O Desportivo de Chaves, um clássico da nossa bola, foi durante variados e extensos anos, um autêntico viveiro de cromos. Cromos estes que levaram o clube a extrapolar as fronteiras não só trasmontanas, mas também nacionais.
No insequecível derby europeu com o colosso de Leste Universidade de Craiova pontificava um jogador que simbolizava esta equipa que espalhou o seu futebol-magia e bigodes pelo velho Continente fora. Diamantino era o homem. O típico carregador de piano (expressão tão brava da bola lusitana), que através da sua raça, genica e bigode levava a equipa para a frente.
Porém, não estava sozinho nesta sua demanda pelas cores do Barça de Trás-os-Montes, pois era secundado pelos míticos Cromos Padrão na baliza e Spassov e Vermelhinho lá na frente, onde os rapazes se fazem homens. E particularmente o nosso Diamantino era uma espécie de Avô Cantigas, que punha os discípulos sob suas asas e bigode e os transformava em machos jogadores da bola. Facto esse que se pode facilmente constatar pelas protuberâncias pilosas supra-labiais de Vermelhinho e Spassov.
Esta geração viria, anos mais tarde, a ser rendida com classe pela geração de 90, na qual os míticos Baston, Putnik e Cuc passeavam a sua inegável frescura física e toque de bola sedoso pelos tapetes. Mas bigode como o de este diamante trasmontano nunca regressou. Porque pensam que o clube vagueia pelos corredores escuros e húmidos da II Liga?...
o que seria do mundo da bola sem registos fotograficos?
2 comentários:
caros amigos... chega a ser heresia falar das bigodaças do Desportivo nos 80's e não falar do antonio borges e a sua huge side mullets a condizer com o farfalhudo 'tache....
estavamos a tentar resistir,mas...
para si, caro colega, veja o novo post.
um bem haja
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